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Força RJ promove ação social e preventiva contra o câncer de próstata

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Homem que é homem se cuida. Com esta mensagem, a coordenadora distrital do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde RJ, Marinalva da Conceição, encerrou sua palestra sobre prevenção ao câncer de próstata, oferecida na manhã desta terça-feira (28) no Auditório Francisco Dal Prá, na sede da Força Sindical RJ, no Centro do Rio. O evento fez parte da ação socioeducativa e preventiva “O Novembro é Azul, mas quem leva são as Rosas”, dentro da campanha Novembro Azul, organizado pela Secretaria da Mulher, em parceria com a Secretaria de Saúde da central no Rio de Janeiro.

Em parceria com o Laboratório Dallier, foram oferecidos exames de PSA gratuitos aos interessados. A técnica de enfermagem Alexandra Duarte colheu as mostras de sangue e os resultados serão entregues na sede da Força RJ em duas semanas.

Carlos exame 2O presidente da Força Sindical RJ, Carlos Fidalgo, o primeiro a fazer o exame, abriu o evento, a convite da secretária adjunta da Mulher, Luciana Bricio Pinhel. Ele confessou ter ficado surpreso ao saber que o câncer de próstata é o segundo que mais mata os homens no Brasil, ficando atrás somente do câncer de pulmão. “Essa é a doença mais comum entre os homens que já passaram dos 50 anos e mata um brasileiro a cada 38 minutos. Os homens precisam se conscientizar mais sobre a importância de se cuidar. Essa casa é do trabalhador. Discutimos lutas e questões sociais. E a Força RJ vem dar sua contribuição para vencermos o preconceito”, afirmou Carlos Fidalgo.

O secretário geral Isaac Wallace disse que, para que os homens vençam o preconceito, é preciso fazer como a Força RJ: buscar informações e discutir o assunto. “Sejamos multiplicadores do que aprendemos aqui. Temos que levar esses conhecimentos aos familiares e amigos, aos demais dirigentes sindicais. Assim, estaremos fazendo a nossa parte”, completou Wallace.

Mesa menor

O secretário adjunto de Saúde da central no Rio de Janeiro, Francisco Vilella, reconhece que a responsabilidade de procurar o urologista e se cuidar periodicamente, como alertam os médicos, é do homem, mas admitiu que quem “puxa” o homem é a mulher. “Não foi diferente aqui na Força RJ. E vamos levar o evento para outros Sindicatos e Federações, se houver interesse. Com a informação e o laboratório ali, o trabalhador não terá como fugir”, brincou Vilella.

O presidente Carlos Fidalgo prontamente se comprometeu a ajudar a abrir a porta dos Sindicatos para que a informação e a ação social em saúde cheguem ao trabalhador e suas famílias. O secretário geral Isaac Wallace, presidente da Ferquimfar (Federação dos Trabalhadores no Ramo Químico do Rio de Janeiro) foi o primeiro a pedir a visita do “O Novembro é Azul, mas quem leva são as Rosas” na sede da Federação. Também o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Duque de Caxias, Carlos Alberto Vieira de Lima, o Beto Amapá, inscreveu sua entidade para receber a visita do Novembro Azul da Força Sindical RJ. Solicitações de agenda para o Novembro Azul da Força RJ em seu sindicato ou federação podem ser feitas pelo secretariageral@fsindicalrj.org.br.

Marinalva menor

Em sua palestra, a agente comunitária de saúde Marinalva da Conceição confirmou que, historicamente, é a mulher que incentiva o homem ao cuidado. A partir daí, falou sobre os grupos de risco, principais sintomas do câncer de próstata, prevenção e formas de tratamento. “Acima de 50 anos, é preciso visitar o urologista anualmente. Prevenção é tudo. Tanto o exame de PSA quanto o do toque retal são rápidos. A próstata aumenta naturalmente com a idade, mas, com acompanhamento, é possível detectar precocemente qualquer alteração anormal. Por isso, costumo dizer que a importância do exame vai além do incômodo”, ressaltou ela.

 

Assista o Dr. Dráuzio Varella falando sobre o câncer de próstata: vídeo.

Câncer de próstata: quando a vergonha se torna um risco – Programa Viva Legal/Ministério da Saúde: vídeo.

Veja mais fotos.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fotos:  Rose Maria – Comunicação Força RJ

 

 

  • Alexsandro Diniz
  • Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ
  • (21) 9 7188-8140
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Outubro Rosa 1

Encontro de Mulheres na Força RJ celebra o Outubro Rosa

Outubro Rosa 1A Secretaria da Mulher da Força Sindical RJ promove na próxima quinta-feira, 26 de outubro, Encontro de Mulheres, de 9h às 14h, na sede da central, no Centro do Rio. O tema é “Mulheres Possíveis”, dentro das ações do Outubro Rosa.

Na oportunidade, Christiane Sbano, gerente de Enfermagem da Enfermaria de Onco-hematologia do Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Silva (INCA) fala sobre a importância da prevenção do câncer de mama. Já a coach Aline Couto debate o lugar da mulher na sociedade moderna e como aquela que cuida da família e da carreira profissional precisa encontrar tempo para si própria.

Na década de 1990, nascia o movimento conhecido como Outubro Rosa, para estimular a participação da população no controle do câncer de mama. A data é celebrada anualmente, com o objetivo de compartilhar informações sobre o câncer de mama, promover a conscientização sobre a doença, além de proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade.

O auditório da Força Sindical RJ fica à Rua Silvino Montenegro, nº 88, Gamboa, Rio de Janeiro.

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Ilustração: Força RJ

 

 

  • Alexsandro Diniz
  • Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ
  • (21) 9 7188-8140
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Rio terá 16 dias de atividades pela Não Violência contra a Mulher

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Em celebração ao Dia Internacional de Não Violência Contra a Mulher, foi realizado no Salão Nobre da Câmara de Vereadores do Rio, na última sexta-feira (25), o Debate Público “Viver com dignidade! Diga não à violência contra a mulher”. A discussão foi conduzida pela vereadora Tânia Bastos (PRB), presidente da Comissão Permanente de Defesa da Mulher da Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

Aparecida Evaristo, a vereadora Tânia Bastos e Vera Motta

Aparecida Evaristo, a vereadora Tânia Bastos e Vera Motta

A secretária da Mulher da Força RJ, Maria Aparecida Evaristo, e a vice-presidente Vera Motta participaram da discussão, que abriu uma série de ações pela não violência contra a mulher no Rio. “Serão uma série de atividades, que começaram dia 25 de novembro e vão até 10 de dezembro, Dia Mundial dos Direitos Humanos. E a Força RJ está na campanha, em defesa dos direitos da Mulher”, afirmou Aparecida Evaristo.

Participaram da mesa de abertura a secretária especial de Políticas Públicas para as Mulheres da Cidade do Rio de Janeiro, Terezinha Lameira; a juíza auxiliar da presidência do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Adriana Ramos de Mello; e a coordenadora do Centro de Referência para Mulheres, Suely Souza de Almeida, Marisa Chaves.

Marisa Chaves apresentou alguns dados dos avanços conquistados e retrocessos presenciados na luta pelos direitos das mulheres. Dos retrocessos, apontou a desigualdade salarial, a baixa representação política, a não redução prevista da mortalidade materna e o aumento do feminicídio. Entre os avanços, destacou o direito ao voto, a liberação sexual e a aprovação da Lei do Divórcio e da Lei Maria da Penha, ressaltando que todas as conquistas foram fruto de muita luta. “As políticas públicas não surgem por acaso, nem da cabeça privilegiada de alguma pessoa. Surgem como disputa e correlação de forças”, ressaltou.

A secretária especial de Políticas Públicas para as Mulheres da Cidade do Rio de Janeiro, Terezinha Lameira, acredita que nos últimos anos muitos avanços foram realizados pelo poder público para a defesa das mulheres. Entre eles, a criação de uma Coordenadoria que, depois se transformou na Secretaria, e a criação dos Conselhos Estaduais dos Direitos da Mulher. Esses espaços são fundamentais para ajudar as vítimas da violência. “Muitas mulheres não sabem que têm a quem recorrer. Ainda sofrem caladas, porque acham que não podem procurar ajuda, por medo ou por vergonha”, disse.

debate-mulher-veraA juíza Adriana Ramos, autora do livro “Feminicídio? Uma análise sociojurídica da violência contra a mulher no Brasil”, denunciou que, a cada 90 minutos, uma brasileira é vítima do feminicídio. Nos últimos 30 anos, foram cerca de 106 mil mortas pelo crime, que é cometido contra mulheres por razões da condição do sexo feminino. Na maioria dos casos, a agressão vem do próprio parceiro. “No Brasil, o cenário que mais preocupa é o do feminicídio cometido por parceiro íntimo, em contexto de violência doméstica e familiar. Geralmente é precedido por outras formas de violência e, portanto, poderia ser evitado”, enfatizou.

A vice presidente da Força RJ, Vera Motta, também alertou o plenário de que a mulher não sofre só violência física, mas também violência psicológica, que acaba com sua auto estima, sua auto confiança e seu poder de reação.

Outro depoimento que emocionou a todos foi o de Teresa dos Santos Ferreira, casada durante 23 anos com um sargento do Exército e que desde o sétimo ano de casamento sofria violência doméstica. Com a ajuda de uma amiga, há sete anos tomou coragem de denunciar o parceiro. “Quem puder ajudar uma mulher que sofre a violência que eu sofri, encaminhe para uma Delegacia da Mulher. É muito difícil acreditar que a gente possa sobreviver a isso. Eu achava que ele ia me matar, mas hoje estou bem”, concluiu Teresa. 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

                                                    Fonte: Assessoria de Comunicação CMRJ 

                                                  Fotos: Divulgação Força RJ e Ascom CMRJ

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ

Mulher Alerj

Comissão da Mulher da Alerj vai checar denúncias de violência contra grávidas

Mulher Alerj

A secretária da Mulher da Força RJ, Maria Aparecida Evaristo da Silva, acompanhou na última quinta-feira (28 de maio), audiência pública na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) sobre Saúde da Mulher, Mortalidade Materna e Violência Obstetra. Uma das principais decisões do encontro foi determinar que a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Alerj visite maternidades do estado para verificar se os direitos das mulheres grávidas, previstos por lei, como a garantia de um acompanhante no pré e pós-parto, estão sendo cumpridos.

“Recebemos denúncias de maus tratos. Então, vamos atuar juntos com os grupos da sociedade civil e comissões de mulheres das câmaras municipais. Temos que garantir que os direitos sejam garantidos”, informou a deputada Enfermeira Rejane (PCdoB), que preside a comissão. Segundo a parlamentar, o grupo também vai estudar as propostas em tramitação na Casa que possam garantir mais segurança às gestantes.

Na audiência pública, o chefe do Departamento Materno-infantil e Psiquiátrico da Universidade Federal Fluminense (UFF), o enfermeiro Valdecyr Herdy, relatou que uma em cada quatro mulheres grávidas sofre algum tipo de violência e que a obrigatoriedade do acompanhante é frequentemente descumprida. Segundo Herdy, há um projeto de lei em tramitação na Câmara Federal (7633/2014) que prioriza o parto humanizado.

Durante a reunião, a coordenadora do Comitê Estadual de Prevenção e Controle de Mortalidade Materna e Perinatal da Secretaria de Estado de Saúde, Tizuko Shiraiwa, informou que, a cada dois dias, uma mulher morre por complicações na gravidez ou no parto. Em 2013, foram registradas 180 mortes no município do Rio relacionadas a casos de infecção, hemorragia e hipertensão gestacional. A audiência também foi em memória ao Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher, ao Dia Nacional da Redução da Mortalidade Materna e ao Dia Estadual para Prevenção da Mortalidade Materna, em 28 de maio.

Vítimas

De acordo com os dados do comitê, mulheres negras, com 35 anos ou mais, e meninas abaixo de 15 anos são as maiores vítimas. Entre 2005 e 2013, segundo Shiraiwa, houve redução do número de mortes diretas, mas aumento de casos relacionados a doenças preexistentes, que se agravam durante a gravidez, como diabetes, problemas cardíacos e câncer.

Para a médica, isso revela a carência de assistência médica e o aumento de registros específicos de mortes de gestantes. “A qualidade da assistência médica ainda não é suficiente. Por outro lado, também temos o avanço das investigações das mortes. O número permanece constante porque temos a realização de uma melhor investigação toda vez que morre uma mulher em idade fértil”, explicou. Para ela, o número de mortes ainda é muito elevado.

Partos

Até 2013, 99% dos partos foram realizados em hospitais no Estado – incluindo as redes pública e privada. Cerca de 62% desses partos foram cesarianas; 91% das grávidas fizeram quatro ou mais consultas de pré-natal e 66%, mais de sete consultas.

A superintendente de hospitais pediátricos e maternidades do município do Rio, Carla Brasil, citou ações da Prefeitura para tentar melhorar o cenário, como a capacitação diferenciada para enfermeiros e médicos e a alocação de profissionais treinados especificamente para classificação de risco.

Maternidades fechadas

Participantes da reunião denunciaram que maternidades no Estado estão sendo fechadas. É o caso da Baixada Fluminense, que teve mais de dez unidades fechadas nos últimos anos. De acordo com os relatos, as clínicas conveniadas alegam que os repasses de R$ 400 do SUS não estão sendo suficientes, já que um parto pode custar, em média, R$ 2 mil.

As deputadas Ana Paula Rechuan (PMDB), Danielle Guerreiro (PMDB) e Marcia Jeovani (PR), além da secretária especial de Política para as Mulheres do Rio, Ana Rocha, também compareceram à reunião.

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa.Com Assessoria de Comunicação da Alerj.

 

 Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ

Valéria Braga

Nota de falecimento

Valéria Braga

É com profundo pesar que a Força Sindical RJ comunica o falecimento da presidente do Sindicato dos Motoristas, Ajudantes, Empregados e Autônomos de Carga da Região dos Lagos (Sindlagos), Valéria Miranda Braga. A dirigente sindical faleceu no último domingo (31) e o sepultamento ocorreu na manhã do dia 1º de junho, no Cemitério Santa Izabel, em Cabo Frio.

A bandeira da Força Sindical estava sobre a urna durante todo o velório e foi substituída , na hora do sepultamento, pela camisa da Central, que Valéria sempre usava. Com atuação marcante no movimento sindical, após sua experiência como coordenadora da Região dos Lagos no Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Terrestres de Niterói, entre maio de 1992 e abril de 1994, ajudou a fundar o Sindlagos, em agosto de 1994. Atualmente, além de presidente do Sindicato, era Secretária adjunta da Mulher da Força Sindical RJ, Diretora Executiva da Força Sindical Nacional e Diretora da Federação Interestadual dos Trabalhadores em Transportes Terrestres. Também participava das lutas em prol dos trabalhadores como Coordenadora da Região dos Lagos do Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC) e Agente da ANTT (Agência Nacional do Transporte Terrestre).

O presidente do Sindicato dos Empregados do Comércio, Hotéis e Similares de Rio das Ostras e secretário regional da Força Sindical RJ na Região dos Lagos, Virgílio Lagrimante, representou o presidente da Força Rio, Francisco Dal Prá, na última despedida a Valéria Braga. “Era uma guerreira. É um momento de muita tristeza a perda de uma grande liderança. Nosso Sindicato em Rio das Ostras decretou luto por três dias em sua homenagem”, afirmou Virgílio.

A sede e subsedes do Sinlagos em Cabo Frio, Rio das Ostras e Araruama suspenderam as atividades por uma semana, em sinal de luto.

A secretária da Mulher da Força RJ, Maria Aparecida Evaristo da Silva, disse que é muito difícil explicar o que sente com a morte de sua companheira de lutas. “Falei com ela dia 30. Ela estava confiante de que ia vencer a doença e continuar à frente das ações em defesa dos trabalhadores e das mulheres. Nós também acreditávamos que ela ia vencer o câncer. Mas Deus não quis. É uma perda enorme. Não tenho palavras para descrever o que sinto. Só sei que prefiro lembrar dela sempre ativa, como no encontro das Mulheres da Força ano passado, em São Paulo, onde representou a Força RJ”, desabafou Cida, do Sinpospetro-RJ (frentistas), muito abalada com o ocorrido.

Valéria Braga deixa dois filhos.

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa.

 

Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ