Sintraconst-Rio garante pagamento de salários em obra de manutenção do Galeão

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22 de janeiro de 2014

Sintraconst-Rio garante pagamento de salários em obra de manutenção do Galeão


Após quatro dias de paralisação, a empresa MPE Projetos e Montagens depositou, em 15 de janeiro, o salário dos 45 profissionais que trabalham na obra de manutenção do Terminal 2 do Aeroporto do Galeão. O pagamento só foi feito após manifestações do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Rio de Janeiro (Sintraconst-Rio) e dos funcionários da empresa. Com os salários em dia, os empregados retornaram ao trabalho.

Agora, a pressão é para que a MPE regularize as horas extras e inclua frutas no café da manhã, conforme exige a cláusula 10ª da Convenção Coletiva.

Durante o mês de janeiro, o Sindicato foi constantemente ao canteiro da MPE, com as equipes 10 e 6 de seu Departamento de Segurança do Trabalho.

Esta é a segunda obra no Aeroporto Internacional Tom Jobim que é alvo de protestos dos trabalhadores da Construção Civil nos últimos meses. No ano passado, os 800 empregados do Consórcio Novo Galeão (CNG), com apoio do Sintraconst-Rio, ficaram semanas paralisados. Eles chegaram a fazer manifestações no lado de fora do aeroporto, em novembro, com carros de som do Sindicato.

O CNG, que reforma o Terminal 1 do Galeão, desrespeitava uma série de normas da Convenção Coletiva. A pressão dos trabalhadores garantiu melhorias e implementou um programa de produtividade (saiba mais no link http://bit.ly/1eQGImy).

Situação se repete em construtora, na Tijuca

Cerca de 30 trabalhadores de três empresas subcontratadas em uma obra residencial da Concal Construtora, no bairro Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro, sofrem neste início de ano com atraso de pagamento do vale-transporte, apontamento de férias e registro de horário.

As terceirizadas que desrespeitam normas da Convenção Coletiva nessa obra são MA Construções Civis Ltda, Carpe Empreiteira Ltda. e Base Sioux Formas. A MA e a Carpe não cobrem nem mesmo o pagamento do transporte do trabalhador de casa até o trabalho.

No último dia 14 de janeiro, o Sintraconst-Rio fez uma paralisação de advertência no refeitório da obra. A equipe 10 da Segurança do Trabalho do Sindicato orientou os empregados sobre seus direitos e marcou, ainda para janeiro, uma reunião com as três empresas subcontratadas e com a própria Concal, responsável pela obra. “A construtora Concal chega a ser conivente, pois não cobra das terceirizadas o respeito às normas da Convenção Coletiva”, salienta Júnior Firmino, do Departamento de Segurança do Trabalho do Sintraconst-Rio.

Durante esta semana, o Sindicato vai voltar à obra no bairro Tijuca, que tem no total 110 empregados, para verificar se as empresas resolveram as pendências trabalhistas. Além disso, vai intensificar a fiscalização em outros empreendimentos da Concal Construtora.

Fonte: Assessoria de Imprensa SINTRACONST-RIO e
Assessoria de Imprensa Força Sindical RJ

Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ

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