Químicos retomam negociações e suspendem ato na sede da Vale

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29 de janeiro de 2014

cntq

Em reunião na sede da Força Rio, o presidente Francisco Dal Prá disse que, em nome da unidade sindical, seu apoio à causa dos químicos em negociação com a Vale era total

 

Trabalhadores de seis unidades de produção de minério e fertilizantes do país suspenderam ato de protesto previsto para amanhã (dia 29), na sede da Vale do Rio Doce, no Centro do Rio. Segundo o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Químico (CNTQ), Antônio Silvan Oliveira, os Sindicatos de Araxá (MG), Uberaba (MG), Catalão (GO), Cubatão (SP), Ribeirão Preto (SP) e Cajatí (SP) retomaram as negociações com a Vale em reunião na quinta feira passada (dia 23) em Uberlândia (MG) e houve avanços.

“A situação mais crítica é a de Catalão e parte dos itens de pauta foi atendida. Ao mesmo tempo, a empresa se mostrou disposta a retomar as negociações coletivas e a discutir a questão da isonomia salarial, problema que afeta todas as unidades”, afirmou Antônio Silvan.

Com apoio do presidente da Força Sindical RJ, Francisco Dal Prá, do presidente da Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico do RJ, Isaac Wallace, e do presidente do Sindicato dos Químicos de Nova Iguaçu e Região, Sandoval Marques, a proposta da CNTQ e dos seis sindicatos dos trabalhadores no ramo químico era se concentrar em frente ao edifício sede da Vale no Rio de Janeiro e paralisar o centro administrativo, já que as negociações, até então, estavam estagnadas.

“A luta conjunta é uma das alternativas que os trabalhadores do setor de fertilizantes têm para conquistar as melhorias salariais e nas condições de trabalho que almejam, levando em consideração particularidades regionais. Diante da reabertura das negociações nos moldes reivindicados pelos trabalhadores, os sindicatos resolveram suspender o ato previsto para o dia 29, mas continuamos mobilizados, acompanhando o desenrolar da campanha salarial em Catalão”, ressaltou o presidente da CNTQ. Entre as principais reivindicações estão, além de isonomia salarial (salários iguais para a mesma função), melhores condições de trabalho e segurança no ambiente de trabalho.

Fonte: Assessoria de Imprensa Força Sindical RJ

Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ

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