Químicos da Força negociam com Vale pagamento da PLR 2016

Voltar

10 de março de 2016

Reunião vale 1

Reunidos no centro de convenções do Hotel Windsor Plaza, em Copacabana, na última terça-feira (8), sete sindicatos, a Federação do Rio de Janeiro e a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Químico (CNTQ) negociaram com a direção da Vale do Rio Doce mudanças no plano de metas da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) aos trabalhadores do ramo de fertilizantes da empresa.

A convite da CNTQ, o encontro marcou o início das negociações para evitar novas perdas aos trabalhadores, como aconteceu ano passado, quando não houve pagamento de PLR, em função da crise. As metas da produção de fertilizantes foram atingidas, mas as da holding como um todo, não, o que levou cerca de 7.500 trabalhadores a ficarem sem a gratificação.

Reunião vale 3

Os sindicatos dos trabalhadores do ramo químico de Catalão (GO), Uberaba (MG), Sergipe, Santos (SP), Araxá (MG) e Cataji (SP), além da Ferquimfar-RJ e a Confederação, querem um novo modelo para a PLR, onde os acordos feitos com os setores operacionais, por unidade, tenham 80% no peso total da avaliação de metas, priorizando os resultados de cada unidade de produção. As entidades pediram, ainda, uma antecipação da PLR 2016 aos representantes do setor de Relações Trabalhistas da empresa, para compensar o não pagamento da PLR em 2015.

“Iniciamos as conversações e começamos bem, porque, ao menos, a empresa aceitou discutir mudanças no plano”, afirmou Herbert Passos Filho, diretor da Força Sindical para a Baixada Santista (SP).

O presidente da CNTQ, Antônio Silvan, disse que o objetivo do encontro foi alinhar com a Vale, a nível nacional, um só plano de metas que beneficie os trabalhadores do setor de fertilizantes, que não podem mais continuar pagando pela crise. “O que procuramos fazer foi aproximar sindicatos ligados a diferentes centrais para discutir com a empresa um novo modelo que beneficie a classe trabalhadora. Também queremos melhores condições de trabalho e mais segurança para os químicos”, completou.

A presidente do Sindicato dos Químicos de Uberaba e Região, Maria das Graças Carriconde, disse que em 2014 os trabalhadores receberam, em média, 5,5 salários de PLR. “Em 2015 foi a primeira vez na história da Vale que ficamos sem a Participação nos Lucros e Resultados, mesmo fazendo a nossa parte”, assinalou Graça Carriconde.

O diretor da Vale, André Teixeira, disse que a empresa vai analisar as ponderações dos sindicalistas. “Ouvimos atentamente tudo o que nos trouxeram, mas precisamos discutir internamente e vamos tentar conciliar”, assegurou.

Participaram ainda do encontro o vice presidente da Força RJ, Isaac Wallace, e o vice-presidente da Federação dos Trabalhadores no Ramo Químico e Farmacêutico RJ, Francisco Queiroz.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa.

Fotos: Rose Maria

 

 Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ

FacebookTwitterGoogle+Compartilhar