Força Sindical vai às ruas em defesa da mulher

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2 de janeiro de 2014

Força Sindical vai às ruas em defesa da mulher

Ato conjunto das centrais sindicais Força Sindical, CTB e UGT marcou as ações dos “16 dias de Ativismo contra a violência contra as mulheres”. A panfletagem aconteceu no fim da tarde do último dia 10 de dezembro, na Central do Brasil, no Centro do Rio e, apesar da chuva, a Secretária da Mulher da Força Rio, Maria Aparecida Evaristo da Silva, considerou o evento muito positivo. “Distribuímos mais de 3 mil panfletos, não só para mulheres, mas para homens também. Pudemos, num movimento de conscientização, fazer refletir sobre as diversas formas de violência contra a mulher, que vai desde a violência física à desigualdade, com salários menores para a mesma função”, afirmou a frentista Maria Aparecida.

“A igualdade de gênero (entre homens e mulheres) é um tema de direitos humanos e faz parte das condições essenciais para atingir uma democracia efetiva”, apregoava o panfleto, segundo Aparecida bem aceito pela população. “Até a segurança da Central, sempre tão rígida, permitiu que panfletássemos dentro da Central, próximo ao acesso à estação do Metrô”, contou Maria Aparecida Evaristo.

De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), 70% das mulheres sofrem algum tipo de violência no decorrer de sua vida. A forma mais comum de violência experimentada pelas mulheres em todo o mundo é a violência física, praticada por um parceiro íntimo, em que as mulheres são surradas, forçadas a manter relações sexuais ou abusadas de outro modo.

Diversas pesquisas mundiais apontam que metade de todas as mulheres vítimas de homicídio é morta pelo marido ou parceiro, atual ou anterior. “Apesar das mulheres serem maioria na população, elas são minoria na população ocupada e maioria entre os desocupados. Elas são maioria também na população não economicamente ativa. Em 2009, em média, eram 10,6 milhões de mulheres na força de trabalho, sendo 9,6 milhões ocupadas e 1,1 milhão desocupadas. Dados de maio deste ano mostram que os homens representam 58,7% de empregados com carteira assinada. As mulheres, 44,5%”, informou Maria Aparecida.

A secretária da Mulher da Força RJ disse, ainda, que dados do IBGE mostram que homens contribuem mais que as mulheres para a Previdência Social, o que vai refletir na aposentadoria. “A Força Sindical vai continuar discutindo essas questões. Tanto que já estamos planejando novas ações para março, quando se comemora o Dia Internacional da Mulher, e maio, considerado o mês das mães. A sociedade precisa despertar para essa realidade, que aponta discriminação e desrespeito à força de trabalho e à voz ativa da mulher”, concluiu Aparecida.

 Acesse o panfleto “16 dias de Ativismo contra a violência contra as mulheresclique aqui.     

Fonte: Assessoria de Imprensa Força Sindical RJ

Marcelo Peres

Secretaria de Imprensa e Comunicação

Força Sindical do Estado do RJ

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