Força RJ vai para as ruas dia 10 de novembro com força total

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7 de novembro de 2017

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Em plenária geral na manhã desta terça-feira (7), a Força Sindical RJ confirmou sua participação nas mobilizações do Dia Nacional de Lutas, Protestos e Paralisações, que começa nas primeiras horas do dia 10 de novembro e culmina com caminhada da Candelária até a Cinelândia, no Centro do Rio, a partir de 16h da próxima sexta-feira. As ações estão sendo planejadas e promovidas em conjunto pelas centrais sindicais e frentes de movimentos sociais contra a reforma trabalhista (que entra em vigor dia 11 de novembro), a reforma da Previdência e por nenhum direito a menos.

Para dezenas de representantes de sindicatos e federações filiadas, o presidente Carlos Fidalgo voltou a lembrar a importância da participação ativa das diversas categorias nos atos que ocorrerão não só no Centro do Rio, mas em todas as regiões do estado, nas portas das empresas ou em locais públicos. Protestos já estão previstos, na manhã de 10 de novembro, em Campos dos Goytacazes, Volta Redonda, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, São Gonçalo, Itaboraí, Cabo Frio, zona sul e zona oeste do Rio, entre outros locais.

“A proposta das centrais sindicais é construir de forma unitária a resistência, demonstrando a indignação e insatisfação da classe trabalhadora com as reformas. Deixamos nossas divergências de lado e estamos construindo um trabalho bonito, não só no Rio de Janeiro mas em todo o país, em defesa dos direitos do trabalhador”, afirmou Carlos Fidalgo.

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Panfletagens divulgando o Dia Nacional de Lutas, Protestos e Paralisações acontecerão dia 9 de novembro, alertando a população sobre os motivos das mobilizações que acontecerão no dia seguinte.

Ao lado do vice-presidente Eusébio Pinto Neto e do secretário geral Isaac Wallace, Fidalgo informou a todos que as negociações continuam no Congresso Nacional, onde deputados federais que apoiam os trabalhadores tentam construir um projeto de lei que garanta condições para a manutenção do direito de negociação coletiva. “O governo federal não tem base no Congresso para apresentar medida provisória, regulamentando pontos controversos da reforma trabalhista. Cabe a nós, trabalhadores, apresentarmos uma proposta de custeio da negociação coletiva, que garanta o direito constitucional de representatividade dos trabalhadores diante dos empresários. Por isso, ressalto que devemos procurar todos os deputados federais de nosso estado, buscando apoio para o PL que certamente será apresentado na Câmara Federal”, enfatizou Fidalgo.

E concluiu: “O desafio é grande, mas nossa vontade de vencer é maior”.

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fotos: Rose Maria e Alexsandro Diniz

 

 

  • Alexsandro Diniz
  • Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ
  • (21) 9 7188-8140

 

 

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