Terceirizada salda dívida com trabalhadores depois de paralisação de advertência

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18 de agosto de 2014

Sem Título-1Desrespeitosa e irregular. Assim pode ser definida a situação em que se encontravam, até a última sexta-feira (8 de agosto), os operários da empreiteira T2 Engenharia no canteiro da RC Brito Empreendimentos, no Recreio dos Bandeirante.

Os 23 trabalhadores não recebiam o cartão assiduidade e tinham o pagamento da hora extra atrasado em três meses, sendo que a convenção coletiva obriga que o depósito seja feito logo no mês seguinte. Para piorar, a T2 Engenharia não pagava o vale transporte pelo bilhete único. A terceirizada fornecia em dinheiro, a cada dia, o valor da passagem para ida e volta ao trabalho.

“Teve vez que a empresa não deu passagem e tive que dormir na obra”, conta um operário.

Pela CLT, a empresa é obrigada a fornecer o total de passagens do mês ao empregado. E isso não deve ser feito em dinheiro vivo.

Após receber a denúncia de trabalhadores, o Sintraconst-Rio foi até a obra, na terça-feira (5 de agosto). Em reunião com a equipe 7 do Departamento de Segurança do Trabalho do Sindicato, os empregados decidiram fazer uma paralisação de advertência.

O Sindicato conversou com os responsáveis pela construtora e também com os responsáveis pela terceirizada, que reclamaram de dificuldades financeiras.

Nesta sexta-feira (8 de agosto), todos os pagamentos foram regularizados.

“É importante deixar claro que nós não somos contra as empresas terceirizadas, mas sim contra a precarização do trabalho”, salienta o líder da equipe 7 do Sintraconst-Rio, Cláudio Teixeira.

O coordenador do Departamento de Segurança do Trabalho, José de Almeida, também participou da fiscalização ao canteiro da RC Brito Empreendimentos. “É gratificante saber que o trabalhador recebeu o que lhe é devido”, comemora Almeida.

Fonte: Assessoria de Imprensa Sintraconst-Rio

Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ

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