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Mulher Alerj

Comissão da Mulher da Alerj vai checar denúncias de violência contra grávidas

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A secretária da Mulher da Força RJ, Maria Aparecida Evaristo da Silva, acompanhou na última quinta-feira (28 de maio), audiência pública na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) sobre Saúde da Mulher, Mortalidade Materna e Violência Obstetra. Uma das principais decisões do encontro foi determinar que a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Alerj visite maternidades do estado para verificar se os direitos das mulheres grávidas, previstos por lei, como a garantia de um acompanhante no pré e pós-parto, estão sendo cumpridos.

“Recebemos denúncias de maus tratos. Então, vamos atuar juntos com os grupos da sociedade civil e comissões de mulheres das câmaras municipais. Temos que garantir que os direitos sejam garantidos”, informou a deputada Enfermeira Rejane (PCdoB), que preside a comissão. Segundo a parlamentar, o grupo também vai estudar as propostas em tramitação na Casa que possam garantir mais segurança às gestantes.

Na audiência pública, o chefe do Departamento Materno-infantil e Psiquiátrico da Universidade Federal Fluminense (UFF), o enfermeiro Valdecyr Herdy, relatou que uma em cada quatro mulheres grávidas sofre algum tipo de violência e que a obrigatoriedade do acompanhante é frequentemente descumprida. Segundo Herdy, há um projeto de lei em tramitação na Câmara Federal (7633/2014) que prioriza o parto humanizado.

Durante a reunião, a coordenadora do Comitê Estadual de Prevenção e Controle de Mortalidade Materna e Perinatal da Secretaria de Estado de Saúde, Tizuko Shiraiwa, informou que, a cada dois dias, uma mulher morre por complicações na gravidez ou no parto. Em 2013, foram registradas 180 mortes no município do Rio relacionadas a casos de infecção, hemorragia e hipertensão gestacional. A audiência também foi em memória ao Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher, ao Dia Nacional da Redução da Mortalidade Materna e ao Dia Estadual para Prevenção da Mortalidade Materna, em 28 de maio.

Vítimas

De acordo com os dados do comitê, mulheres negras, com 35 anos ou mais, e meninas abaixo de 15 anos são as maiores vítimas. Entre 2005 e 2013, segundo Shiraiwa, houve redução do número de mortes diretas, mas aumento de casos relacionados a doenças preexistentes, que se agravam durante a gravidez, como diabetes, problemas cardíacos e câncer.

Para a médica, isso revela a carência de assistência médica e o aumento de registros específicos de mortes de gestantes. “A qualidade da assistência médica ainda não é suficiente. Por outro lado, também temos o avanço das investigações das mortes. O número permanece constante porque temos a realização de uma melhor investigação toda vez que morre uma mulher em idade fértil”, explicou. Para ela, o número de mortes ainda é muito elevado.

Partos

Até 2013, 99% dos partos foram realizados em hospitais no Estado – incluindo as redes pública e privada. Cerca de 62% desses partos foram cesarianas; 91% das grávidas fizeram quatro ou mais consultas de pré-natal e 66%, mais de sete consultas.

A superintendente de hospitais pediátricos e maternidades do município do Rio, Carla Brasil, citou ações da Prefeitura para tentar melhorar o cenário, como a capacitação diferenciada para enfermeiros e médicos e a alocação de profissionais treinados especificamente para classificação de risco.

Maternidades fechadas

Participantes da reunião denunciaram que maternidades no Estado estão sendo fechadas. É o caso da Baixada Fluminense, que teve mais de dez unidades fechadas nos últimos anos. De acordo com os relatos, as clínicas conveniadas alegam que os repasses de R$ 400 do SUS não estão sendo suficientes, já que um parto pode custar, em média, R$ 2 mil.

As deputadas Ana Paula Rechuan (PMDB), Danielle Guerreiro (PMDB) e Marcia Jeovani (PR), além da secretária especial de Política para as Mulheres do Rio, Ana Rocha, também compareceram à reunião.

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa.Com Assessoria de Comunicação da Alerj.

 

 Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ

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Valéria Braga

Nota de falecimento

Valéria Braga

É com profundo pesar que a Força Sindical RJ comunica o falecimento da presidente do Sindicato dos Motoristas, Ajudantes, Empregados e Autônomos de Carga da Região dos Lagos (Sindlagos), Valéria Miranda Braga. A dirigente sindical faleceu no último domingo (31) e o sepultamento ocorreu na manhã do dia 1º de junho, no Cemitério Santa Izabel, em Cabo Frio.

A bandeira da Força Sindical estava sobre a urna durante todo o velório e foi substituída , na hora do sepultamento, pela camisa da Central, que Valéria sempre usava. Com atuação marcante no movimento sindical, após sua experiência como coordenadora da Região dos Lagos no Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Terrestres de Niterói, entre maio de 1992 e abril de 1994, ajudou a fundar o Sindlagos, em agosto de 1994. Atualmente, além de presidente do Sindicato, era Secretária adjunta da Mulher da Força Sindical RJ, Diretora Executiva da Força Sindical Nacional e Diretora da Federação Interestadual dos Trabalhadores em Transportes Terrestres. Também participava das lutas em prol dos trabalhadores como Coordenadora da Região dos Lagos do Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC) e Agente da ANTT (Agência Nacional do Transporte Terrestre).

O presidente do Sindicato dos Empregados do Comércio, Hotéis e Similares de Rio das Ostras e secretário regional da Força Sindical RJ na Região dos Lagos, Virgílio Lagrimante, representou o presidente da Força Rio, Francisco Dal Prá, na última despedida a Valéria Braga. “Era uma guerreira. É um momento de muita tristeza a perda de uma grande liderança. Nosso Sindicato em Rio das Ostras decretou luto por três dias em sua homenagem”, afirmou Virgílio.

A sede e subsedes do Sinlagos em Cabo Frio, Rio das Ostras e Araruama suspenderam as atividades por uma semana, em sinal de luto.

A secretária da Mulher da Força RJ, Maria Aparecida Evaristo da Silva, disse que é muito difícil explicar o que sente com a morte de sua companheira de lutas. “Falei com ela dia 30. Ela estava confiante de que ia vencer a doença e continuar à frente das ações em defesa dos trabalhadores e das mulheres. Nós também acreditávamos que ela ia vencer o câncer. Mas Deus não quis. É uma perda enorme. Não tenho palavras para descrever o que sinto. Só sei que prefiro lembrar dela sempre ativa, como no encontro das Mulheres da Força ano passado, em São Paulo, onde representou a Força RJ”, desabafou Cida, do Sinpospetro-RJ (frentistas), muito abalada com o ocorrido.

Valéria Braga deixa dois filhos.

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa.

 

Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ

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Seminário e audiência pública discutem saúde e violência contra a mulher

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A Secretaria da Mulher da Força RJ informa que acontece amanhã (22), de 9h às 21h, o Seminário “Gênero, Racismo e Violência: Voz e Vez das Mulheres Negras no Espaços de Poder”, no Arcos Rio Palace Hotel, na Lapa, Rio de Janeiro. Segundo a secretária da Mulher da Força Rio, Maria Aparecida Evaristo, o mês de maio, mês das mães, está recheado de atividades que discutem a saúde e a violência contra a mulher.

O seminário, promovido pela ONG Coisa de Mulher, com apoio da Secretaria de Política para Mulheres da Presidência da República e Secretaria de Políticas Públicas para Igualdade Racial, em parceria com a Rede de Desenvolvimento Humano (Redeh), tem o objetivo de ampliar o diálogo entre gerações, estimular a reflexão, fortalecer a voz e o ativismo das mulheres negras no Rio de Janeiro. Na programação, as mesas de debates “Vivências do feminismo negro hoje: novas narrativas e práticas”, “Olhares múltiplos sobre o feminismo negro no Brasil: teoria, prática e militância” e “Gênero, Violência e Racismo: A voz das lideranças comunitárias”, entre outras, além do lançamento do documentário “Tão poucas ou quase nenhuma: mulheres negras na política”. O Arcos Rio Palace Hotel fica na Av. Mem de Sá, nº 117, Lapa, Rio de Janeiro.

Maria Aparecida informou que participa, também, de audiência pública pelo Dia Internacional de Ação pela Saúde da Mulher e de Combate à Mortalidade Materna dia 28 de maio, às 10h, no auditório Nelson Carneiro (prédio anexo da Alerj, 6º andar). A audiência pública, sob o tema “Saúde da Mulher, Mortalidade Materna e Violência Obstetra”, reúne a presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, deputada Enfermeira Rejane; Tizuko Shiraiwa, do Comitê de Mortalidade Materna do Estado do Rio de Janeiro, que apresentará o relatório anual sobre mortalidade materna; Valdecyr Herdy Alves, coordenador do Banco de Leite Humano da UFF e líder do grupo de pesquisa Maternidade: Saúde da Mulher e da Criança e Carla Brasil, superintendente de Hospitais Pediátricos e Maternidades da Cidade do Rio de Janeiro.

“A primeira prova do circuito 2015 da Corrida e Caminhada Contra o Câncer de Mama será no Rio de Janeiro, dia 31, com largada prevista para às 8h30, no Monumento aos Pracinhas, Aterro do Flamengo. O percurso será de 5 km. A Força RJ também marcará presença”, arrematou Maria Aparecida.

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa.

Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ