Sindicato fiscaliza condições de trabalho na obra noturna do Parque Olímpico da Barra

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16 de outubro de 2015

Construção Civil  Polo aquático

 

O Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil do Município do Rio (Sintraconst-Rio) vem reforçando a fiscalização sobre as condições de trabalho nas obras para os Jogos Olímpicos de 2016, diante da proximidade do prazo de entrega das instalações.

Na última semana, uma equipe de fiscais do Departamento de Segurança do Trabalho do Sindicato fiscalizou as condições dos trabalhadores do período noturno da obra do Centro Olímpico de Tênis, do Consórcio ITD, no Parque Olímpico da Barra da Tijuca. Cerca de cem operários trabalham das 20h às 5h no projeto das quadras de tênis.

“Conversamos com os trabalhadores, explicamos os direitos que eles têm, principalmente pelo trabalho à noite, durante a madrugada”, destacou o líder da equipe, Alfredo Laeber. A CLT determina que cada hora de trabalho noturno seja paga com adicional de 20% sobre a hora diurna.

Ainda durante a visita, o Sindicato reivindicou o fornecimento de repelente contra mosquitos. O produto foi providenciado pelo consórcio.

O Complexo Olímpico de Tênis vai ter 16 quadras distribuídas em uma área de nove hectares.

Há mais de um ano, o Sintraconst-Rio está presente todos os dias no Parque Olímpico da Barra, com profissionais do seu Departamento de Segurança do Trabalho, em um espaço fixo para atender os mais de 2 mil operários que lá atuam.

Paralisação no Parque Aquático

No início de outubro, o Sindicato da Construção Civil participou de paralisação de advertência com cerca de 300 trabalhadores do Parque Aquático, do Consórcio Onda Azul, também no Parque Olímpico da Barra. Os operários reivindicavam melhor qualidade no almoço servido no canteiro.

“O frango tem um péssimo aspecto, e a carne moída fica boiando na água”, reclamou um dos empregados do consórcio, se referindo à refeição do dia anterior.

A equipe do Departamento de Segurança do Trabalho se reuniu, então, com os responsáveis pela obra e a coisa mudou de figura no dia seguinte: “O almoço até melhorou um pouco, mas 90% dos trabalhadores se recusaram a comer”, contou Alfredo Laeber.

A empresa prometeu se adequar às reivindicações.

 Por Rose Maria,  Assessora de Imprensa.

Foto: Sintraconst-Rio.

 

 Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ

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