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30 de novembro de 2016

Diretores do Sindicato dos Empregados em Edifícios do Município do Rio de Janeiro acompanharam os debates do Congresso Nacional de Dirigentes Sindicais Representantes dos Trabalhadores em Edifícios e Condomínios 2016, realizado durante toda a última semana, na Costa do Sauipe, na Bahia. A edição deste ano foi uma parceria da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Edifícios e Condomínios (Conatec) e da Federação Nacional dos Trabalhadores em Edifícios e Condomínios (Fenatec) e discutiu durante cinco dias assuntos voltados para a categoria, como a crise econômica e suas consequências para os trabalhadores.

Na programação, temas como ética e transparência; visão do cenário político e suas perspectivas; terceirização; rotatividade; democracia sindical; entre outros.

“Se nós não tivermos ações rápidas, a nossa categoria vai acabar”. Com essa afirmação, o presidente da Conatec e da Fenatec, Paulo Ferrari, chamou a atenção de dirigentes de todo o país na abertura do Congresso Fenatec/Conatec 2016 para o atual cenário de fragilidade dos trabalhadores em edifícios e condomínios. Paulo Ferrari frisou que o quadro de retirada de direitos exige que seja feito muito mais em prol dos filiados. “Estamos passando por um momento muito difícil, mas estamos com mais maturidade. Gostaria que todos participassem ativamente desse processo. Mais uma vez a terceirização vem com toda força possível”, alertou.

O assessor parlamentar André Santos apresentou os projetos de lei que atingem diretamente os trabalhadores. Ele listou as principais matérias que estão em tramitação no Congresso Nacional, antecipou algumas linhas de gestão do atual governo e medidas que podem ser prejudiciais ao trabalhador. “Estamos vivendo um momento atípico. E isso vai exigir da classe trabalhadora uma reformulação da sua atuação política nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário”, pontuou o assessor parlamentar.

A advogada especialista em Direito Coletivo do Trabalho, Zilmara Alencar, apresentou o cenário jurídico atual. Para a advogada, os dirigentes não podem ficar inertes ao panorama de crise. “Proposta de reforma trabalhista, de reforma sindical e que mexem inicialmente com o Direito Coletivo, com um só projeto você termina trazendo toda uma repercussão negativa”, ressaltou Zilmara.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

                                                 Fonte: Conatec

    Fotos: Seemrj e Conatec

 

 

Marcelo Peres

Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ