Plenária no RJ discute custeio sindical

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19 de novembro de 2015

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Entidades filiadas à Força Sindical reuniram-se na sede da Federação dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro em novembro para discutir o desemprego que assola o nosso estado e medidas amplas para amenizar a pressão por postos de trabalho, bem como a manutenção do movimento sindical, com seu custeio (contribuição sindical) e o sistema de arrecadação coletiva. Este debate está sendo travado no Congresso Nacional, com audiências públicas que reúnem centrais sindicais, deputados e sociedade civil.

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“Temos que discutir com seriedade o custeio sindical, mas o movimento sindical não pode estar somente atrelado a questões financeiras das categorias. Precisa acompanhar e defender tudo o que afeta os trabalhadores, na saúde, na educação, no transporte. A corrupção está assolando a todos os trabalhadores”, afirmou o presidente da Força RJ, Francisco Dal Prá.

O secretário geral David de Souza informou sobre o andamento das audiências públicas, organizadas pela Comissão Especial que é presidida pelo deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, e que reúne centrais sindicais, TST, TCU, OAB, MPT e MTE. “A comissão tem prazo de três meses para apresentar relatório final para apreciação do plenário e nesse momento, com certeza, o movimento sindical tem que estar mobilizado e atento para defender suas posições”, disse David de Souza.

As centrais sindicais defendem rateio do custeio das atividades sindicais. Além da contribuição sindical, a proposta discutida em reunião da Força Nacional indica aditivo aos artigos da CLT e percentual de 1%. Já a plenária da Força RJ defendeu a manutenção da contribuição sindical e o custeio de 1,5% para todos os trabalhadores, sempre com aprovação em assembleia, com representação por categoria e unicidade sindical.

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Para o vice-presidente da Força Rio, Marco Antônio Lagos de Vasconcellos, o Marquinho da Força, a regulamentação é o caminho para a sobrevivência dos pequenos sindicatos. Já para o vice-presidente Carlos Fidalgo, o movimento sindical deve definir o percentual a ser cobrado, mês a mês, e não pode aceitar mais a interferência do Ministério Público.

Já Carlos Antônio de Souza, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil do Rio, acredita que a Força RJ deve procurar as demais centrais para definir posição conjunta.

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Eusébio Pinto Neto, presidente do Sindicato dos Empregados em Postos de Combustíveis do RJ, disse que a discussão de custeio pode estar atrelada à reforma sindical e que o caminho seria a regulamentação dos Artigos 7º e 8º da Constituição Federal. “Não podemos abrir mão da visão de que a contribuição sindical, a representação por categoria e a unicidade sindical são inegociáveis”, completou Eusébio. 

Por Rose Maria.
Foto: Divulgação Força RJ.

 Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ

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