Mulheres promovem manifestações em todo o país contra Reforma da Previdência

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27 de setembro de 2017

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A reforma da Previdência foi alvo de protestos das centrais sindicais nesta terça-feira (26) em diversos estados do Brasil. No Rio de Janeiro, a manifestação aconteceu em frente à agência Centro do INSS, na Rua Pedro Lessa, no coração do Rio. Mulheres dirigentes sindicais reiteraram o prejuízo que a reforma trará. O saldo será aumento da desigualdade de gênero e exploração das mulheres trabalhadoras. O Projeto de Lei da reforma está parado na Câmara dos Deputados e perde força para votação na Casa, graças à mobilização do movimento sindical.

Os protestos foram organizados pelo Fórum Nacional das Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais. O Fórum, reunido no final de agosto, em São Paulo, definiu o dia 26 de setembro como Dia Nacional de Lutas em frente às agências da Previdência Social de cada estado, mobilizações que integram a “Primavera de Lutas”.

Segundo a secretária da Mulher da Força Sindical RJ, Maria Aparecida Evaristo, o ato no Rio de Janeiro reuniu dezenas de mulheres trabalhadoras e sindicalistas. “A reforma da Previdência prejudica a classe trabalhadora, mas principalmente as mulheres, que terão que trabalhar dobrado, além da jornada em casa, para conseguir sua aposentadoria integral”, denunciou Aparecida Evaristo.

A reforma da Previdência aguarda para ir à votação no plenário da Câmara Federal. Apesar de ter sofrido pequena alteração no projeto original do governo Temer, a reforma continua penalizando as trabalhadoras. A idade mínima para as mulheres ficou em 62 anos pela proposta. Pelas regras atuais da Previdência, a mulher pode ser aposentar quando atingir 30 anos de contribuição (homens 35) ou quando atinge 60 anos de idade (homens 65 anos).

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Com Fenepospetro

Fotos: Divulgação Força RJ

 

 

  • Alexsandro Diniz
  • Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ
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