Frentistas do município do Rio iniciam negociações por reajuste salarial

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2 de março de 2015

Eusebio

 

Tem início nesta quinta-feira (26) a negociação salarial dos 20 mil trabalhadores dos postos de combustíveis do município do Rio de Janeiro. O encontro entre os representantes do SINPOSPETRO-RJ e do SINDCOMB (Sindicato Patronal) é cercado de expectativa. A categoria, com data-base em 1º de março, luta pela valorização dos salários e melhores condições de trabalho.  Para renovação da Convenção Coletiva, os trabalhadores exigem  piso salarial de R$ 1.030,92, mais 3% de aumento para todos os funcionários.

Além do aumento de salário, os trabalhadores reivindicam cesta básica no valor de R$ 200, um piso salarial da categoria de Participação nos Lucros e Resultados (PLR), vale transporte gratuito e ticket-refeição de R$ 15.

O presidente do Sinpospetro-RJ, Eusébio Pinto Neto, vice-presidente da Força RJ, disse que o Sindicato pretende avançar nas questões sociais e ambientais para garantir a segurança e a saúde do trabalhador. Ele afirmou que vai brigar para incluir na Convenção a cláusula que garante ao trabalhador dois domingos de folga por mês. Segundo Eusébio, a reivindicação é mais do que justa, já que os postos de combustíveis funcionam todos os dias, inclusive no feriado do Dia do Frentista. “A nossa categoria é a única que não para nem nos dias 25 de dezembro e 1º de janeiro. Todo o comércio de rua fecha, mas o posto de combustível fica aberto. Esse é o momento dos patrões reverem esse conceito e estudar medidas para garantir o bem estar do trabalhador”, completou.

O Sindicato também incluiu na pauta, o descanso obrigatório de quinze minutos para as funcionárias que estenderem o período de trabalho. O intervalo terá que ser concedido antes do início da hora extra.

Com relação à segurança dos trabalhadores, o Sinpospetro-RJ  vai cobrar das empresas a manutenção periódica das câmeras de filmagem instaladas nos postos. A saúde do trabalhador também ganhou destaque na pauta com a reivindicação de assistência médica ambulatorial extensiva aos dependentes, instalação de assentos para descanso, como determina a NR 17, e investimento das empresas em cursos profissionalizantes. Além dos quatro uniformes dados pelas empresas, o Sindicato exige a concessão de duas jaquetas para o uso dos funcionários.

O presidente do Sindicato ressaltou que a mobilização da categoria é crucial para a conquista de novos benefícios e direitos. Ele pede aos trabalhadores que se unam ao Sindicato e participem efetivamente do processo de negociação.

Por Rose Maria, com Estefania de Castro, da Assessoria de Imprensa Sinpospetro-RJ.

Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ

 

 

 

 

 

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