Força RJ vai a Brasília lutar pelos direitos dos trabalhadores

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7 de abril de 2015

Wallace e Marquinho no Congresso

Isaac Wallace e Marquinho da Força, após protesto no Congresso Nacional

O vice-presidente da Força RJ, Marco Antônio Lagos, o Marquinho da Força, o também vice-presidente e presidente da Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico do Rio de Janeiro, Isaac Wallace, e o secretário geral, David de Souza compõem a força tarefa que pressiona parlamentares, em Brasília, pela manutenção de direitos trabalhistas. A primeira vitória veio no início da noite de hoje (7), com o adiamento para amanhã (8) da apreciação do PL 4330/2004, que regulamenta a terceirização.

Diretores da Força RJ participam desde a manhã deste dia 7 de abril de manifestações em aeroportos e no Congresso Nacional, contra a terceirização e as MPs 664 e 665, que restringem direitos já adquiridos dos trabalhadores, seja na Previdência Social, seja em benefícios, como o seguro desemprego.

“Conseguimos adiar a votação. E, amanhã (8), estaremos no Senado, para derrubar as MPs 664 e 665. Nossa bandeira é a defesa intransigente da dignidade e do direito do trabalhador”, afirmou Isaac Wallace.

Manifestação contra PL 4330

“Não podemos aceitar a precarização das relações de trabalho, ainda mais diante dessa crise, que vem provocando demissões em massa. A terceirização da atividade fim é mais um golpe contra o trabalhador e o serviço público”, afirmou Francisco Dal Prá, presidente da Força Rio.

Em setembro de 2013, representantes da Força RJ estavam entre os manifestantes que invadiram a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal) e impediram a votação do PL 4330 naquela ocasião. “Nossa disposição não mudou. Represento uma categoria que vem sendo fortemente atingida pela terceirização e sabe muito bem todas as dificuldades que ela traz”, ressaltou David de Souza, também diretor do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil do Município do Rio.

“Nós, da CEDAE, também sofremos com a precarização que as terceirizações trazem. Tanto que o maior índice de afastamento do trabalho, quando analisamos dados do INSS, é justamente entre terceirizados. Por isso, não podemos admitir a aprovação do PL 4330, muito menos a terceirização da atividade fim, o que pulveriza as relações de trabalho como conhecemos”, opinou, por sua vez, o secretário de Comunicação e Imprensa da Força RJ e coordenador da Frente Sindical Trabalhista (FST), Marcelo Peres.

Tudo indica que o Congresso Nacional tenta se antecipar ao Superior Tribunal Federal, que também deve votar a terceirização da atividade fim. A Força Sindical e demais centrais enviaram ao STF, em outubro do ano passado, um pedido para ingressarem como amicus curiae no processo. O termo significa “amigo da corte” e permite a participação de entidades que não são parte na ação, mas tem interesse sobre o tema e contribuições a oferecer. Com o amicus curie, além de serem ouvidas, as centrais sindicais cobram a realização de uma audiência pública e a liberdade de indicarem especialista que comprovem as consequências da contratação de terceirizados sem qualquer regulação.

Veja também: Vamos a Brasília para garantir direitos, por Miguel Torres

A Força Rio já tinha invadido a CCJ para barrar o PL 4330 em 2013, assista no vídeo abaixo!

 

Fonte: Rose Maria da Assessoria de Imprensa Força Sindical RJ

Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ

 

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