Força RJ participa de protesto em Copacabana

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15 de março de 2015

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A Força RJ foi pra rua e juntou-se a milhares de manifestantes na orla de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro, na manhã de domingo (15). Entre camisas verde e amarelas, execuções frequentes do Hino Nacional, faixas, cartazes, apitaços e panelaços, dirigentes sindicais levaram seu grito de apoio à insatisfação popular, pedindo punição aos corruptos, mais empregos e respeito aos direitos trabalhistas.

Participaram da manifestação pacífica, que interditou as duas pistas da Avenida Atlântica, o presidente Francisco Dal Prá, os vice-presidentes Marco Antônio Lagos, o Marquinho da Força, e Isaac Wallace, o secretário de Imprensa, Marcelo Peres, além de presidentes de Sindicatos e sindicalistas das categorias metalúrgicas, siderúrgicas, químicos, trabalhadores em perfumaria, propagandistas, construção civil, entre outros.

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Os manifestantes se concentraram a partir de 9h no Posto 5 e por volta de 10h30 saíram em caminhada em direção ao Copacabana Palace. Vários moradores hastearam a bandeira do Brasil nas janelas de prédios por onde a manifestação passava, em sinal de apoio. Houve reforço policial nas estações do metrô e ao longo de todo o trajeto, mas não foram registrados incidentes.

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Ainda na concentração, o presidente Francisco Dal Prá ocupou o microfone de um dos carros de som para dar seu recado à sociedade: “Estamos aqui, neste espaço democrático, para dizer que a classe trabalhadora não pode admitir que seus empregos sejam entregues a empresas estrangeiras. Aqui, temos hoje dois mares – um mar de água e um mar de povo, que clama por punição aos corruptos, pelo fortalecimento da Petrobras, pelo respeito aos direitos trabalhistas e aos empregos. A classe trabalhadora não pode concordar, em momento nenhum, com a retirada de seus direitos”, disse Dal Prá.

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O advogado José Campanário, da Federação dos Metalúrgicos e da Força RJ, também usou o microfone para alertar que a central sindical estava na rua, como todos ali, indignada com tanta corrupção. “Não aceitamos ser chamados de golpistas. Não temos ódio, nem medo. E defendemos as formas legais de apuração e punição dos fatos. Lutamos por mais empregos e mais justiça social”, ressaltou Campanário.

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Dirigentes sindicais também distribuíram o manifesto “Força Sindical em defesa da classe trabalhadora”, onde a “Força Sindical do Estado do Rio de Janeiro expressa sua total solidariedade à luta contra as demissões de trabalhadores e trabalhadoras do COMPERJ, e demais empresas contratadas pela PETROBRAS, bem como seus reflexos nos setores Naval e Automotivo”. E continua: “Alertamos que a classe trabalhadora não embarcará em aventuras autoritárias, na quebra da ordem jurídica ou em atos que, em nome do livre direito à manifestação, estimule o golpismo. Entretanto, exigimos a apuração e o combate à corrupção e que os culpados sejam julgados e punidos exemplarmente.”

A nota se encerra reafirmando a disposição “de lutar por avanços e ampliação de direitos trabalhistas, ética na gestão pública e na defesa intransigente da democracia, dos interesses nacionais e do povo brasileiro”.

Leia a íntegra do manifesto.

Fonte: Rose Maria da Assessoria de Imprensa Força Sindical RJ.
Fotos: Rose Maria, Marcelo Peres e Cristiane Chagas.

Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ

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