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27 de outubro de 2017

Empoderamento, mudança de hábitos e motivação para a luta foram os motes do 1º Encontro de Mulheres da Força Sindical RJ, dentro da Campanha Outubro Rosa, de combate ao câncer de mama. O evento Mulheres Possíveis, organizado pela Secretaria da Mulher da Força RJ, lotou o auditório Francisco Dal Prá nesta quinta-feira (26) e contou com a presença de representantes das regionais das demais centrais sindicais.

O encontro ofereceu palestras com a coach Aline Couto e a chefe do setor de Oncologia Clínica e Hematologia do INCA (Instituto Nacional do Câncer), a enfermeira Christiane Sbano, de 9h às 14h. O presidente Carlos Fidalgo abriu o evento, dizendo que o Outubro Rosa já é uma tradição e que a central no Rio de Janeiro também soma esforços na luta contra o câncer de mama. “A mulher hoje se organiza em todos os setores, nos postos de trabalho, nas lutas sociais e no dia a dia. Equilibra mente e coração. E é muito voltada para o cuidado, mais que os homens. Portanto nosso respeito a todas as mulheres, fundamentais nas lutas que travamos, todos os dias”, afirmou Fidalgo.

Para a secretária da Mulher, Aparecida Evaristo, as mulheres são agentes de transformação. “Este evento é o pontapé inicial de um ano de lutas, união e solidariedade. Este é o espírito. Digo solidariedade porque ninguém faz nada sozinho. Juntas, somos mais fortes”, ressaltou Cida.

A vereadora de Guapimirim e secretária da Mulher da UGT-RJ, Fátima Santos, disse que é muito importante a conscientização sobre o câncer de mama. “Muitas se recuperaram através dessas campanhas e estão aí, na luta”, completou.

A coach Aline Couto, numa palestra muito dinâmica e motivadora, falou sobre a importância da mulher encontrar sua individualidade para não se deixar manipular e, assim, unir forças, andar em rede e construir pontes. “A mulher pensa em todo mundo e precisa encontrar tempo também para pensar nela. O segredo do desenvolvimento das competências reside em saber lidar consigo mesmo, com suas emoções positivas e negativas. Mágoa vira tumor, vira nódulo. Precisamos só de prevenção ou precisamos de mais consciência também?”, provocou Aline Couto.

Já a chefe do Setor de Oncologia Clínica e Hematologia do Instituto Nacional do Câncer (INCA), Christiane Sbano, informou que, segundo o relatório bianual do INCA, lançado em junho deste ano, a projeção é que surjam no Brasil 57.960 novos casos de câncer de mama, só entre mulheres. “Homem também tem câncer de mama”, alertou. E completou: “Todos os países precisam se preocupar em elaborar boas políticas públicas de controle e combate ao câncer. E isso é caro. Não podemos deixar de lutar pelo SUS”. Christiane falou ainda sobre os principais sintomas e alterações visíveis na mama, fatores de risco, prevenção precoce, amamentação como fator protetivo e o autoexame.

Ainda dentro do Encontro Mulheres Possíveis, o Fórum Estadual das Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais do Rio de Janeiro se reuniu para definir diretrizes para os 16 dias de ativismo pela não violência à mulher, que começa a partir de 25 de novembro e para o 2º Encontro Estadual do Fórum, marcado para 5 de novembro, no Cedim (Conselho Estadual dos Direitos da Mulher), no Centro do Rio. Participaram da reunião a secretária da Mulher da Força RJ, Maria Aparecida Evaristo, a secretária adjunta da Mulher da central, Luciana Bricio, Vera Motta (Força Sindical), Kátia Branco (CTB), Priscila França (CSB), Marlene Miranda (CUT), Maria Helena Oliveira (Nova Central) e Fátima Santos (UGT).

Presentes no 1º Encontro de Mulheres da Força RJ, ainda, a representante do gabinete da deputada Marta Rocha (PDT), Maria José Silva, o vice-presidente da Força RJ, Eusébio Pinto Neto, o secretário de Imprensa e Comunicação da Força RJ, Alexsandro Diniz, o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Duque de Caxias, Beto Amapá, José Carlos Moreira, do Sindicato dos Siderúrgicos, além de diretoras da Federação dos Propagandistas, Federação dos Empregados em Postos de Combustíveis e dos sindicatos dos trabalhadores da saúde, metalúrgicos, rodoviários, frentistas, trabalhadores rurais, químicos, propagandistas, marceneiros, construção civil, empregados em edifícios, lotéricas, bibliotecários, entre outros.

A coordenadora do Departamento Feminino do Sintraconst-Rio (Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Município do Rio), Suncyara Brandão, considerou o evento “fantástico”. “Não tratamos só da prevenção, mas de como vemos a vida. Saio daqui muito mais motivada e renovada”, concluiu.

 

 

Por Rose Maria, Assessoria de Imprensa

Fotos: Divulgação Força RJ

 

 

• Alexsandro Diniz
• Secretário de Imprensa e Comunicação Força RJ
• (21) 9 7188-8140