Centrais sindicais reafirmam apoio à mudança no fator previdenciário

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16 de junho de 2015

Fator previdenciário planalto

­As centrais sindicais se posicionaram contra o veto à mudança no fator previdenciário em reunião com os ministros do Planejamento, Nelson Barbosa, da Secretaria Geral, Miguel Rossetto, das Comunicações, Ricardo Berzoini, e da Previdência, Carlos Gabas, nesta segunda-­feira (15), no Palácio do Planalto, em Brasília.

“As centrais tomaram como decisão que se a presidente Dilma Rousseff quiser alguma alteração na aplicabilidade da [regra] 85/95, primeiro ela promulgue e depois as centrais vão sentar e debater alternativas. Isso vamos fazer após promulgação”, disse o presidente da Força Sindical, Miguel Torres, em coletiva à imprensa após a reunião.

A fórmula citada por Torres leva em conta a soma do tempo de serviço e da idade do trabalhador. Caso essa conta supere 85 para mulheres e 95 para homens, a pessoa pode se aposentar sem a aplicação do fator previdenciário.

A posição, de acordo com o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, “é uma unidade de todas as centrais sindicais brasileiras. Isso para nós é o que há de mais importante na agenda da classe trabalhadora nesse período agora”.

Miguel Torres, da Força Sindical, explicou que as centrais pedem a sanção da alteração para, a partir daí, discutir mudanças no sistema de Previdência. Isso porque, lembra ele, essa fórmula foi discutida em 2007, mas na ocasião o governo acabou desistindo de fazer a mudança no sistema previdenciário. Desta vez, para pressionar pela sanção da medida, Torres informou que as centrais realizarão uma vigília em frente ao Planalto entre a terça e a quarta­-feira, já que o prazo para a assinatura da MP termina nesta semana.

Além disso, questionado sobre outras alternativas, Miguel Torres avaliou que “podemos até ter cláusula revisional, talvez até tenha outras propostas, mas falar isso agora é prematuro”. Logo depois, ele afirmou que também é “contra idade mínima. Centrais estão unânimes quanto a essa questão”.

Como já havia informado, o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Edinho Silva, o governo não fez propostas durante a reunião, já que o objetivo era ouvir a posição das centrais e que a questão só será fechada após Dilma escutar todos os lados.

Fonte: Valor Econômico. Foto: Arquivo Força Sindical Nacional.

Marcelo Peres
Secretaria de Imprensa e Comunicação
Força Sindical do Estado do RJ

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